Risco de ciclo de queda de juros terminar “ainda antes” do previsto pelo Itaú Unibanco: Alerta aos i

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Com um contexto global mais desafiador e um processo de desinflação mais lento no Brasil, o Banco Central adotou uma postura mais cautelosa. Os economistas do Itaú Unibanco avaliam que essa atitude é “adequada” e que deve levar a autoridade monetária a reduzir menos os juros do que o esperado anteriormente.

O cenário internacional e doméstico

No cenário internacional, a trajetória de desinflação nas economias desenvolvidas tem se mostrado errática, o que adia o início de um ciclo de cortes de juros com impactos sobre a taxa de câmbio. Já internamente, os reajustes salariais seguem superando a inflação, a inflação de serviços tem ficado mais pressionada na margem, e as expectativas de inflação encontram-se acima da meta há alguns trimestres.

Expectativas do Itaú

O Itaú espera que a taxa Selic alcance um patamar de 9,75% no final do ciclo. Além disso, espera-se que o ritmo de flexibilização monetária seja reduzido a partir de junho, confiando que a autoridade monetária se manterá fiel ao compromisso de levar a inflação para a meta. No entanto, os economistas ressaltam que, diante dos riscos altistas para a inflação no próximo ano, “pode ser necessário que a autoridade monetária encerre esse ciclo ainda antes”.

Estimativas do Itaú

O Itaú reconheceu uma piora no cenário inflacionário, ao elevar suas estimativas tanto para este ano quanto para o próximo. O banco aumentou a previsão para o IPCA de 2024 de 3,6% para 3,7%, ao observar uma composição mais adversa. Já a projeção para o IPCA de 2025 passou de 3,5% para 3,6%, “tendo em vista o cenário de expectativas de inflação longas desancoradas e mercado de trabalho ainda apertado”.

Risco em alta

Segundo o Itaú, os fundamentos externos estão se tornando mais desafiadores e agem na direção de maior pressão na moeda, com manutenção do cenário de dólar forte e adiamento dos cortes de juros nos Estados Unidos, ainda que seja parcialmente compensado por uma Selic mais alta. “Alguns atenuantes locais ainda ajudam a moeda, principalmente o bom desempenho da balança comercial, apesar de alguns sinais de desaceleração na ponta, e prêmio de risco doméstico em nível historicamente baixo para o período pós-pandemia.”

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Conclusão

Em resumo, os economistas do Itaú acreditam que, diante do cenário atual, a postura mais cautelosa do Banco Central em relação à redução dos juros é adequada e deve levar a autoridade monetária a reduzir menos os juros do que o esperado anteriormente para atingir a meta de inflação. Além disso, o Itaú espera uma taxa Selic mais alta ao final do ciclo, em 9,75%, e redução do ritmo de flexibilização monetária a partir de junho. Os economistas apontam ainda que os riscos altistas para a inflação no próximo ano podem levar a autoridade monetária a encerrar esse ciclo ainda antes do previsto.

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Por /Victor Rezende


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