As perdas que a Petrobras incorreria caso decidisse congelar os preços da gasolina e do diesel não afetariam de forma significativa seus resultados no atual cenário de alta nos preços do petróleo, diz o Goldman Sachs.

Os analistas Bruno Amorim, João Frizo e Guilherme Costa Martins escrevem que o Ebitda da Petrobras seria diminuído em torno de US$ 900 milhões a cada US$ 10 de desconto nos preços dos combustíveis sobre os preços internacionais.

No entanto, a cada US$ 10 no aumento do barril do Brent isso gera um aumento de US$ 3 bilhões no Ebitda da Petrobras por conta da robustez em suas operações de exploração e produção.

Até que ponto os preços dos combustíveis afetam os resultados da Petrobras?

“Esse não é um cenário que vemos como factível dado o atual arcabouço de governança da Petrobras”, afirma o banco. Eles notam que é improvável a Petrobras assumir os custos de importação de gasolina e diesel.

Como a Petrobras se posiciona em relação aos custos de importação?

Eles notam que a preferência no setor de petróleo e gás se mantém com Prio, por conta da exposição direta ao petróleo, mas Petrobras ainda tem boas perspectivas de geração de caixa e pagamento de dividendos mesmo com riscos políticos.

Quais as projeções e recomendações do Goldman Sachs para a Petrobras?

O Goldman Sachs tem recomendação de compra para Petrobras, com preço-alvo em US$ 19,30 para os recibos de ação (ADRs) negociados na Bolsa de Nova York (Nyse), potencial de alta de 13,8% na comparação anual.

Conteúdo publicado originalmente no Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Valor

Esperamos que este artigo tenha sido útil para você. Não se esqueça de deixar seu comentário abaixo, seguir-nos nas redes sociais, dar seu like e, acima de tudo, agradecemos por ler!

Por /Felipe Laurence