Em meio à festa de 44 anos do PT em Brasília, a polêmica sobre os 261 móveis que supostamente "sumiram" do Palácio da Alvorada após a saída do ex-presidente Jair Bolsonaro tem ganhado destaque. O tema, apesar de desconfortável, não conseguiu ofuscar a noite regada a bons vinhos. Há uma clara tentativa de desviar o assunto, com ironias e tergiversações por parte dos presentes.

Para onde foram as joias de Bolsonaro?

Questionado sobre a localização dos móveis, um petista histórico respondeu de forma irônica, mencionando as joias que Bolsonaro teria tentado trazer ilegalmente para o país. Por outro lado, um ministro petista preferiu desconversar, alegando não ter conhecimento sobre o paradeiro dos móveis conforme revelado pela imprensa.

Os móveis encontrados nos depósitos da Presidência

Contrariando as alegações de Lula, os móveis do Palácio da Alvorada estavam, na verdade, nos depósitos da Presidência da República. Segundo a Secretaria de Comunicação, após 10 meses de buscas, os móveis foram encontrados ainda no ano passado, durante a gestão atual.

A estratégia do silêncio adotada pelo governo

Após a divulgação da nota pela Secretaria de Comunicação, o governo preferiu adotar a estratégia do silêncio. Diante da pergunta sobre possíveis retratações ou pedidos de desculpas a Bolsonaro, o Palácio do Planalto permaneceu em silêncio. A repercussão do caso continua, embora as respostas oficiais estejam escassas.

No entanto, as questões levantadas sobre a veracidade das declarações e a postura do governo ainda persistem. A transparência e a responsabilidade sobre o patrimônio público são temas que seguem em debate, levantando questionamentos sobre a conduta dos agentes políticos e o destino dos bens do Estado.

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