Israel cede em negociações: Blinken pressiona Hamas por cessar-fogo

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RIAD - Israel reduziu o número de reféns que deseja que o Hamas liberte durante a primeira fase de negociações de uma nova trégua na Faixa de Gaza, segundo três autoridades israelenses, oferecendo um sinal de esperança para as conversas sobre um cessar-fogo que podem ser retomadas nesta terça-feira, 30. Enquanto isso, os Estados Unidos pressionam o Hamas a aceitar os termos atuais, sem pausa permanente.

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Por meses, Israel exigiu que o Hamas libertasse pelo menos 40 reféns — mulheres, idosos e aqueles que estão gravemente doentes — para garantir uma nova trégua. Agora, o governo israelense está disposto a se contentar com apenas 33, de acordo com as autoridades, que falaram sob condição de anonimato para discutir a questão sensível.

A mudança foi motivada em parte pelo fato de Israel agora acreditar que alguns dos 40 tenham morrido em cativeiro, segundo uma das autoridades.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, partiu para sétima viagem ao Oriente Médio desde o início da guerra em Gaza. Foto: Leah Millis/Reuters

A mudança elevou as expectativas de que o Hamas e Israel possam estar se aproximando de selar sua primeira trégua desde um cessar-fogo de uma semana em novembro, quando o Hamas libertou 105 reféns em troca de 240 prisioneiros palestinos. Um alto funcionário do Hamas, Izzat al-Rishq, disse nas redes sociais nesta segunda-feira, 29, que o Hamas estava estudando uma nova proposta israelense, mas não disse qual era a proposta.

O Hamas e seus aliados capturaram cerca de 240 israelenses e estrangeiros em seu ataque em 7 de outubro, o que levou Israel a declarar guerra em Gaza. Acredita-se que mais de 130 reféns ainda estejam sendo mantidos em Gaza, mas alguns supõem-se que tenham morrido.

As negociações por uma nova pausa, mediadas pelo Egito e pelo Catar, estão paralisadas há meses devido a desacordos sobre o número de reféns e prisioneiros que deveriam ser trocados em um acordo futuro. Outro obstáculo tem sido se Israel permitiria que civis do norte de Gaza que fugiram da invasão israelense retornassem às suas casas, e quantos seriam permitidos fazê-lo.

A duração de um cessar-fogo também tem sido um importante ponto de discórdia. O Hamas quer que seja permanente, enquanto Israel deseja outra pausa temporária para que ainda possa enviar tropas para Rafah, a última grande cidade de Gaza sob controle do Hamas, embora seja um local onde mais de um milhão de palestinos deslocados buscaram abrigo. Membros de extrema direita da coalizão governista de Israel ameaçaram derrubar o governo do primeiro-ministro Binyamin Netanyahu se a guerra terminar sem a derrota total do Hamas.

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Uma delegação israelense de médio escalão planeja voar para o Cairo na terça-feira para reiniciar as conversas mediadas pelo Egito, mas apenas se o Hamas também concordar em participar, segundo duas das autoridades israelenses.

O Hamas não respondeu a um pedido de comentário sobre a oferta de Israel e se enviará representantes para as conversas no Cairo.

Blinken pressiona

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, viajou pela sétima vez ao Oriente Médio desde o início da guerra em Gaza, onde pressiona Israel, mas principalmente o Hamas, para aceitar os novos termos de cessar-fogo.

No Fórum Econômico Mundial em Riad, Arábia Saudita, Blinken disse que Israel fez uma oferta “extraordinariamente generosa” e que apenas o Hamas estava no caminho de um acordo. “A maneira mais rápida de acabar com isso é chegar a um cessar-fogo e a libertação de reféns”, disse Blinken. “O Hamas tem diante de si uma proposta extraordinariamente generosa por parte de Israel. E no momento, a


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