O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, criou uma situação delicada com Papua-Nova Guiné, na Oceania, ao insinuar que seu tio foi vítima de canibalismo no país durante a 2ª Guerra Mundial. No domingo, 21, o primeiro-ministro James Marape acusou Biden de menosprezar a nação insular, que é um parceiro importante para os EUA nas ilhas do Pacífico.
Como Biden gerou controvérsia
O presidente americano sugeriu duas vezes, sem apresentar provas, na semana passada, que seu tio, o segundo tenente Ambrose Finnegan Jr., aviador do Corpo Aéreo do Exército, foi comido por canibais depois que o avião em que estava caiu.
Reação de Marape
Em resposta, Marape acusou Biden de menosprezar Papua-Nova Guiné. “As observações do presidente Biden podem ter sido um lapso linguístico; no entanto, o meu país não merece ser rotulado como tal”, disse Marape em comunicado.
A 2ª Guerra Mundial e Papua-Nova Guiné
Marape enfatizou que a 2ª Guerra Mundial não foi responsabilidade de seu povo, mas eles foram arrastados para um conflito que não iniciaram. Ele pediu aos EUA para encontrar seus mortos de guerra e limpar os destroços da guerra no país.
Reunião com o ministro chinês
A declaração de Marape coincidiu com sua reunião com o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, para fortalecer as relações. Os EUA buscam uma parceria estratégica com Papua-Nova Guiné, crucial para um possível isolamento da China em caso de guerra.
Pentágono não tem provas
Segundo o Pentágono, o tio de Biden morreu em 14 de maio de 1944, como passageiro de um avião das Forças Aéreas do Exército que caiu no Oceano Pacífico, na costa norte de Papua-Nova Guiné, por razões desconhecidas.
Considerações finais
Biden estava falando sobre a bravura de seu tio e de muitos militares dos EUA que arriscaram suas vidas. A questão levanta debates sobre a memória histórica e as relações diplomáticas sensíveis entre os países.
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