Soraya Thronicke: Debate com o relator do novo código eleitoral; conheça os bastidores.

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A senadora Soraya Thronicke, do partido Podemos-MS, ficou furiosa ao saber que o relator do novo Código Eleitoral, o senador Marcelo Castro, do MDB-PI, cortou em seu parecer a obrigatoriedade de preenchimento da cota feminina de 30% das vagas nas eleições. Diante disso, a senadora procurou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e não poupou críticas ao relator.

Mulher em meio político
Imagem ilustrativa sobre mulheres na política. Fonte: Unsplash

A senadora compartilhou a conversa com as 15 integrantes da bancada feminina, e o relator chegou a marcar uma reunião com o grupo. No entanto, ele cancelou o encontro e, por meio de sua assessoria, prometeu às congressistas que vai alterar o texto para manter a regra atual.

O que a senadora Soraya Thronicke afirma

Soraya afirmou que Marcelo Castro não conversou com a bancada feminina antes de protocolar o parecer no sistema do Senado, no dia 20 de março. Disse, ainda, que a bancada só teve reunião com ele nessa terça-feira, dia 23. No entanto, o encontro foi esvaziado, menos da metade das senadoras participaram.

Mulheres políticas juntas
Imagem ilustrativa de mulheres políticas juntas. Fonte: Unsplash

Thronicke não conseguiu comparecer por questão de agenda, mas se debruçou no texto no dia seguinte. Segundo ela, além do preenchimento das cotas, há problemas no texto sobre a distribuição de recursos e sobre fraudes nas cotas. “Fiquei indignada e entrei em contato com Rodrigo Pacheco para saber se ele tinha conhecimento do teor. A bancada feminina se insurgiu e agora esperamos que as mudanças sejam protocoladas”, ressaltou.

Como está no parecer e como deve ser posto no novo relatório

No parecer de Marcelo Castro, constava que “do número de vagas resultante das regras previstas cada partido político deverá reservar o mínimo de 30% e o máximo de 70% com candidaturas de cada sexo declarado no cadastro eleitoral. Não havendo o preenchimento mínimo das vagas para cada sexo, as vagas remanescentes deverão ficar vazias, sendo vedado o preenchimento com outro gênero”.

No entanto, segundo a senadora, no relatório que foi previamente acordado com a bancada, constava que “do número de vagas resultante das regras previstas, cada partido ou coligação preencherá o mínimo de 30% e o máximo de 70% para candidaturas de cada sexo.”

A assessoria do senador Marcelo Castro informou que também irá ajustar as definições de fraude à cota de gênero de acordo com o entendimento já posto no Tribunal Superior Eleitoral.

Conclusão

A falta de diversidade na política é uma realidade que precisa ser combatida, e uma das formas de fazer isso é estabelecer cotas para pessoas de diferentes gêneros, raças e orientações sexuais. Essa é uma luta importante das mulheres no poder legislativo e precisa ser valorizada e mantida.

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