ADHD, Dislexia ou Autismo? Descubra as diferenças entre esses três transtornos através dos sinais.

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Os transtornos do neurodesenvolvimento afetam muitas pessoas em todo o mundo. Essas alterações neurológicas podem causar impactos funcionais diversos em áreas como comunicação, linguagem e memória. O transtorno do espectro autista (TEA), o transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), os transtornos específicos de aprendizagem (TEAp), como a dislexia, estão incluídos nesse conceito.

Apesar de cada transtorno ter características próprias, seus desdobramentos parecidos, como dificuldades no desempenho escolar, podem levar a diagnósticos errados. Segundo a fonoaudióloga Juliana Amorina, do Instituto ABCD, isso traz prejuízos graves para os pacientes e suas famílias, incluindo atraso no emprego das terapias adequadas, o que diminui a taxa de sucesso. É fundamental obter o diagnóstico adequado o quanto antes.

Não se fala em cura para os transtornos do neurodesenvolvimento, pois eles não são considerados doenças. Recomenda-se, portanto, terapias de estimulação do desenvolvimento, que podem reduzir os impactos na vida social, acadêmica e emocional. Essas terapias são diversas e variam de acordo com o transtorno em questão.

Transtornos específicos de aprendizagem (TEAp)

Muitas vezes, o diagnóstico desse grupo específico é confundido com o de outros distúrbios. Juliana destaca que essa é uma categoria dentro dos transtornos do neurodesenvolvimento que engloba distúrbios ligados a dificuldades específicas em áreas de aprendizagem, como na leitura (dislexia), na matemática (discalculia) ou na escrita (disortografia).

Os pacientes desse grupo não costumam apresentar dificuldades em aspectos funcionais fora da sala de aula, ao contrário de outros distúrbios, como o TDAH e o TEA. Para evitar diagnósticos equivocados, é importante buscar o apoio de uma equipe com profissionais multidisciplinares, que possam fazer avaliações complementares, incluindo pediatras, psicólogos, psiquiatras, fonoaudiólogos e neurologistas.

TDAH e TEA

Embora o TDAH e o TEA possam afetar o desempenho escolar e se manifestar também fora da escola, cada um deles tem particularidades. No TDAH, as principais características são desatenção, impulsividade e hiperatividade, enquanto o TEA se manifesta por dificuldade de comunicação, linguagem e tendência ao desenvolvimento de interesses específicos.

O TDAH e o TEA podem estar presentes na mesma criança, mas nem sempre isso acontece. É importante buscar o diagnóstico caso a caso.

Como evitar um diagnóstico equivocado?

Uma equipe com profissionais multidisciplinares pode fazer avaliações complementares para evitar diagnósticos equivocados. Busque um pediatra e leve um relatório da escola descrevendo as dificuldades da criança, se possível. O médico fará o encaminhamento para um profissional que trabalhe especificamente com a área de maior dificuldade. Não acredite em fake news: não existe teste rápido para diagnosticar nenhum transtorno do neurodesenvolvimento.

Imagem de uma criança aprendendo.
Imagem de uma criança aprendendo. Fonte: Unsplash

O que fazer após o diagnóstico?

Cada transtorno do neurodesenvolvimento tem suas próprias terapias e abordagens. É importante seguir as recomendações do profissional que fez o diagnóstico e do especialista que irá acompanhar o paciente. Em casa, é possível ajudar o paciente a desenvolver habilidades que não são abordadas na terapia, como estimular a comunicação ou ajudar na organização de tarefas.

Conclusão

O diagnóstico correto é fundamental para o sucesso das terapias dos transtornos do neurodesenvolvimento. Cada transtorno tem características próprias e desdobramentos parecidos com outros, o que pode levar a diagnósticos errados. Por isso, é necessário buscar o apoio de uma equipe com profissionais multidisciplinares e estar atento a fake news. Uma vez que o diagnóstico é feito, é importante seguir as recomendações do profissional que fez o diagnóstico, além de ajudar o paciente em casa.

Imagem de uma pessoa trabalhando em um notebook.
Imagem de uma pessoa trabalhando em um notebook. Fonte: Unsplash

Lembre-se de que, apesar de não existir cura para os transtornos do neurodesenvolvimento, as terapias de estimulação do desenvolvimento são importantes para reduzir os impactos na vida social, acadêmica e emocional. Com o diagnóstico adequado, é possível ter melhores resultados e maior bem-estar para o paciente e sua família.

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Agradecemos a leitura!

Por: Equipe de SEO


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