A Petrobras atingiu a impressionante marca de R$ 446,4 bilhões em dividendos distribuídos aos acionistas entre os anos de 2018 e 2023. Este valor inclui não apenas os dividendos ordinários, mas também os extraordinários, que somam R$ 21,9 bilhões e foram aprovados recentemente pelos acionistas. Além disso, há os R$ 14,2 bilhões correspondentes aos dividendos ordinários do último trimestre de 2023. No entanto, esse montante pode alcançar até R$ 468,3 bilhões se a empresa optar por pagar os R$ 21,9 bilhões restantes ainda neste ano, os quais estão reservados em uma conta específica.
Como a Petrobras tem gerenciado seus dividendos?
A Assembleia Geral Ordinária (AGO) da Petrobras, realizada na quinta-feira (25), aprovou a destinação de impressionantes R$ 94,3 bilhões em remuneração aos acionistas para o ano de 2023. Esse valor abrange não apenas os pagamentos antecipados aprovados durante o ano, mas também os já efetuados até março de 2024, totalizando R$ 58,2 bilhões. Assim, a Petrobras está programada para pagar aos seus acionistas um montante significativo de R$ 36,1 bilhões, divididos entre R$ 14,2 bilhões em dividendos ordinários e R$ 21,9 bilhões em extraordinários.
Por que a distribuição de dividendos foi interrompida?
Durante o período de 2014 a 2017, a Petrobras enfrentou uma crise financeira exacerbada pelas investigações de corrupção relacionadas à Operação Lava-Jato, o que resultou na suspensão da distribuição de dividendos aos acionistas. Essa prática só foi retomada em 2018, com um valor inicial relativamente modesto de R$ 7,1 bilhões distribuídos aos acionistas referentes ao ano de 2018.
Qual o impacto desses dividendos para os acionistas?
O montante aprovado na AGO de quinta-feira representa o terceiro maior valor destinado aos investidores ao longo do período analisado. O ano de maior distribuição foi 2022, quando a Petrobras pagou incríveis R$ 222,6 bilhões aos seus acionistas, quase metade do total distribuído nos últimos seis anos.
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```Por /Fábio Couto e Kariny Leal