A plataforma X é acusada de ter ligação com os atos golpistas que ocorreram no dia 8 de janeiro de 2023 e, segundo o ministro, é inaceitável que os provedores da rede social e dos serviços de mensageria privada desconheçam a utilização ilegal na instrumentalização criminosa das milícias digitais. Nesta situação, o ministro conclui que está caracterizada a utilização ilegal por parte da plataforma X, e Elon Musk tem fortes indícios de dolo na instrumentalização criminosa. Moraes ainda disse que é necessário a constituição de um grupo de trabalho para apresentação de propostas de autorregulação e regulamentação das redes sociais.
Nas mensagens publicadas, Musk fez ataques diretos ao ministro Alexandre de Moraes responsável por endurecer as regras contra as plataformas para evitar a disseminação de “fake news” durante as eleições. O bilionário sugere que a liberdade de expressão está ameaçada no Brasil e que o objetivo do ministro é censurar. Musk iniciou uma campanha de desinformação sobre a atuação do STF e do TSE, o que caracterizaria o elo da plataforma com as atitudes golpistas.
A atitude de Musk gerou muita repercussão, e suas postagens foram celebradas por usuários e até parlamentares alinhados à direita, como Nikolas Ferreira (PL-MG), Carla Zambelli (PL-SP) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O ministro Alexandre de Moraes determinou que a plataforma X se abstenha de desobedecer qualquer ordem judicial já emanada pelo STF ou pelo TSE, sob pena de multa diária de R$ 100 mil e responsabilidade por desobediência à ordem judicial dos responsáveis legais pela empresa no Brasil.
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O empresário Elon Musk está sendo investigado pelo STF por sua conduta relacionada à remoção de conteúdo e bloqueio de contas da plataforma.
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Por /Isadora Peron