Em um recente depoimento premiado, o ex-policial militar Ronnie Lessa trouxe à tona informações intrigantes sobre a execução da vereadora Marielle Franco no Rio de Janeiro. Segundo Lessa, o deputado federal Chiquinho Brazão e o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, Domingos Brazão, teriam infiltrado um miliciano na comunidade de Rio das Pedras para vigiar a parlamentar em uma reunião do PSOL.
Qual foi o papel de Chiquinho e Domingos Brazão?
O relatório divulgado revelou que Chiquinho e Domingos Brazão teriam colocado o miliciano Laerte Silva de Lima para obter informações sobre a atuação de Marielle contra a expansão imobiliária da milícia na Zona Oeste do Rio. Durante a reunião do PSOL, Marielle fez um apelo à população carioca para não apoiar novos loteamentos em áreas controladas por milícias.
Qual seria o motivo por trás do assassinato de Marielle?
O relatório também apontou que a vereadora foi morta devido à sua oposição a um projeto de regularização de condomínios irregulares em regiões dominadas por grupos paramilitares, proposto por Chiquinho Brazão. Foi estabelecida uma relação direta entre a postura de Marielle e sua execução brutal.
O que revela a última reunião mencionada no relatório?
O documento menciona um encontro entre os irmãos Brazão, Lessa e Robson Calixto Fonseca, conhecido como “Peixe” e assessor do TCE-RJ. Nessa reunião, foi discutida a exigência de não assassinar Marielle se ela estivesse deixando a Câmara Municipal. Esses pontos destacam as complexidades por trás do crime planejado contra a vereadora.
No desdobramento dessas revelações, Chiquinho e Domingos Brazão foram presos sob a acusação de serem os mandantes do assassinato de Marielle. Enquanto Rinaldo Barbosa foi detido por obstruir as investigações e participar do planejamento do crime. A situação é complexa e continua a se desenrolar, revelando os intrincados jogos de poder por trás desse trágico evento.
A defesa dos acusados nega qualquer envolvimento no assassinato da vereadora, criando uma lacuna de incerteza em torno dos acontecimentos. A busca por justiça e esclarecimento permanece em andamento, buscando trazer à luz a verdade por trás dessa terrível tragédia.
Laerte é miliciano de região onde Domingos Brazão tem influência política
Laerte, o miliciano envolvido nessa trama, foi previamente preso por participar de uma organização criminosa que realizava grilagem de terras em Rio das Pedras, uma área onde Domingos Brazão é conhecido por ter influência política. As conexões obscuras entre crime e política continuam a emergir, destacando a necessidade de transparência e responsabilização no sistema público.
O histórico de Domingos Brazão, mencionado na CPI das Milícias em 2008, ressalta sua suposta ligação com grupos paramilitares. Essas revelações lançam luz sobre os intricados laços entre o poder político e as atividades criminosas que operam nas sombras da sociedade.
Esses eventos sombrios revelam as entranhas da corrupção e violência que permeiam os bastidores do poder, levantando questões urgentes sobre a integridade e a ética no âmbito político e institucional. A busca pela verdade e pela justiça é fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e transparente para todos os cidadãos.
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O caso de Marielle Franco permanece como um marcante exemplo dos desafios enfrentados pela sociedade brasileira em sua luta contra a corrupção, o crime organizado e a impunidade. É essencial que a luz da verdade seja lançada sobre essas trevas, e que os responsáveis sejam devidamente responsabilizados por seus atos.
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