Quando Júlia Lemmertz deu vida à última Helena das novelas de Manoel Carlos na Globo, há dez anos, a personagem já tinha um tom diferente. Hoje, a atriz imagina uma Helena muito mais resolvida, ativa politicamente e engajada em causas sociais. Ela a descreve como uma espécie de Marielle Franco, uma figura forte e comprometida.

O papel de Helena na TV contemporânea

Em meio à divulgação de seu novo trabalho na série Justiça 2, do GloboPlay, Júlia reflete sobre o espaço de uma Helena na televisão nos dias atuais. Ela destaca a contemporaneidade e a humanidade da personagem, ressaltando que essas características estão presentes desde a interpretação de sua mãe, Lílian Lemmertz, como a primeira Helena em Baila Comigo, em 1981.

Helena: uma mulher real

Júlia enxerga Helena como uma personagem real, conectada com os dilemas atuais, sem romantização e com suas falhas. Ela analisa diferentes interpretações da personagem ao longo dos anos, destacando os desafios e as paixões que envolvem a figura de Helena.

Realizada no amor

Para Júlia, uma nova Helena criada por Manoel Carlos ou por outro autor teria uma resolução mais clara em sua vida amorosa. Ela especula sobre a possibilidade de Helena ter um relacionamento homoafetivo e ser plenamente feliz nessa escolha. Além disso, a atriz imagina uma Helena mais engajada politicamente, talvez até mesmo seguindo os passos de figuras como Marielle Franco.

No decorrer das transformações da sociedade, a personagem de Helena evolui e se reinventa. A representação desse ícone nas novelas reflete não apenas as mudanças na figura feminina, mas também nas questões políticas e sociais que permeiam nosso cotidiano.

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