Recentemente, o presidente Lula chamou o mercado de voraz por causa das quedas no valor das ações da Petrobras equivalentes a aproximadamente 60 bilhões de reais. Evidentemente, tenderão a crescer novamente.

De qualquer modo, essa desvalorização da Petrobras em relação ao mercado, deve-se à interferência política em uma empresa que tem que concorrer com outras que, mesmo quando estatais, são empresas independentes.

É importante lembrar que a empresa petroleira estatal da Venezuela, apesar de ser hoje a maior reserva petrolífera do mundo, está com muitas e sérias dificuldades. Isso porque trata-se de uma empresa política, em que as potencialidades da economia venezuelana são diretamente prejudicadas pela interferência estatal.

Qual o impacto da interferência política nas empresas estatais?

Mas aqui no Brasil a interferência não foi apenas na Petrobras. Tivemos também ingerências na Vale. Enquanto o presidente Lula chama o mercado de voraz e diz que não tem que atendê-lo, os economistas repetem: o mercado é que não tem que atender à política.

Por que a independência das empresas é crucial para a competitividade?

Na verdade, a função do mercado é trabalhar a economia enquanto as empresas trabalham no mercado. Por essa razão, não cabe criticar algo que no mundo inteiro ocorre através do mercado: se uma empresa brasileira de petróleo tem que concorrer com outras empresas do mesmo ramo, é no mercado que o faz.

Como garantir a competitividade das empresas estatais?

Ora, se uma empresa recebe uma interferência negativa, não para sua eficiência econômica e empresarial, mas para ser cabide de empregos políticos daqueles que detêm o poder, é evidente que ela perde condições no mercado. Afinal, os acionistas passam a ter medo de que essa empresa não tenha capacidade de concorrência. Esta é a razão da perda violenta de valor que as ações da Petrobras tiveram durante dois dias, muito embora, certamente, acionistas assustados e economistas mostrando os caminhos, ela tenderá a se recuperar.

Então, se queremos dar competitividade ao Brasil, é essencial compreender a importância da independência e eficiência das empresas, independentemente de sua natureza pública ou privada. A interferência política pode minar a competitividade e prejudicar o desempenho no mercado global.

A reflexão sobre a gestão e governança das empresas estatais é fundamental para garantir a sua sustentabilidade e contribuição para o desenvolvimento econômico do país. Cabe aos líderes políticos e econômicos encontrar um equilíbrio que promova a eficiência, transparência e competitividade das empresas, sem comprometer o interesse público.

Em última análise, a lição a ser aprendida com a situação da Petrobras é que a interferência política nas empresas estatais pode ter consequências sérias e duradouras. É crucial buscar soluções que garantam a autonomia e a eficiência dessas empresas, a fim de promover o crescimento econômico e a estabilidade do mercado.

Esta é a razão pela qual, creio que o alerta de economistas e do próprio mercado, mediante a queda violenta do valor das ações durante dois dias, leve o presidente Lula a raciocinar um pouco. Ele pode ser presidente político, mas não é um especialista em administração de empresas.

A esta altura, o presidente deve ter percebido que o mercado que ele criticou é aquele onde atua a Petrobras, e ao qual ele terá que se adaptar, se pretender que ela continue sendo uma empresa de primeiro mundo e não uma empresa política, como é a do seu queridíssimo ditador e amigo Nicolás Maduro, que praticamente destruiu uma empresa estatal de petróleo, mesmo tendo a maior reserva de petróleo do mundo.

Espero que tenha encontrado este artigo informativo e reflexivo. Deixe seus comentários abaixo sobre o impacto da interferência política nas empresas estatais e quais são as melhores práticas para promover sua competitividade. Não se esqueça de nos seguir para mais atualizações e obrigado por ler.

Por /Blog do Fausto Macedo