Insegurança Alimentar no Brasil: Por Que Afeta Tantas Pessoas? Soluções e Perspectivas

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O IBGE ressalta, contudo, que na PNADC não é possível contabilizar o total de brasileiros passando fome.

“A pesquisa tem a intenção de classificar o domicílio. Se ele está com insegurança alimentar moderada, você sabe que aquele domicílio já não consegue manter uma variedade e já tem restrição de quantidade de alimentos pelo menos entre os adultos. A quantidade é diminuída na moderada, por exemplo, para que não falte o alimento, coisa que já acontece na grave”, explica André Martins, analista do IBGE.

Como a pesquisa classifica a insegurança alimentar?

“Pode haver um domicílio que está classificado em segurança alimentar moderada e grave, mas, por exemplo, vamos supor que esse domicílio tem criança. A criança pode estar sendo protegida da fome, mas o adulto pode estar passando fome. Isso a escala não consegue identificar”, exemplifica o analista.

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O levantamento também mostrou que, no total, 43,56 milhões de brasileiros relataram ter preocupação ou incerteza quanto à capacidade de ter acesso aos alimentos no futuro, o que é considerado insegurança alimentar leve.

  • Considerando todos os níveis, os maiores índices de insegurança alimentar foram registrados nos Estados do Norte, onde 39,7% dos domicílios apresentaram algum grau de insegurança, e Nordeste, cujo índice chegou a 38,8%;
  • As regiões Centro-Oeste (75,7%), Sudeste (77,0%) e Sul (83,4%) apresentaram os maiores percentuais de domícilios em segurança alimentar;
  • No Brasil, em mais da metade (50,9%) dos domicílios com insegurança alimentar moderada ou grave o rendimento por pessoa era inferior a meio salário mínimo.

Apesar de alto, Brasil apresenta queda no índice de insegurança alimentar

Segundo o IBGE, nos últimos 20 anos o Brasil apresentou melhoras nos índices de segurança alimentar de sua população, apesar de registrar oscilações negativas no período. A comparação é baseada em levantamentos anteriores que constam nas PNADs ou na Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF).

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No ano passado, o País tinha 72,4% de suas residências em situação de segurança alimentar, proporção 9,1% maior do que a registrada na POF 2017-2018, quando 64,9% dos residentes em domicílios particulares informaram não ter preocupação no acesso aos alimentos. Em 2004, esse número era de 66,7% dos domicílios. O melhor índice foi constatado na PNAD de 2013, quanto 79,5% informaram estar em segurança alimentar.

A queda nos índices de insegurança alimentar moderada ou grave, por sua vez, é mais tímida: a grave caiu 0,2% nos últimos seis anos, enquanto a moderada teve redução de 2,5% no período.

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