Apesar da queda na inflação e estabilização da moeda, pobreza avança gravemente no país
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Na semana passada, o presidente da Argentina, Javier Milei, comemorou o superávit primário do país no primeiro trimestre de 2024. É a primeira vez que as contas públicas argentinas fecham com balanço positivo desde 2008.
O resultado é fruto da política de "motosserra" do governo Milei, que cortou gastos e subsídios, reduziu repasses para as províncias e tem trabalhado na desvalorização da moeda, o peso argentino.
Desafios Sociais em Meio ao Superávit
Mas enquanto o governo Milei celebra o superávit, os índices sociais preocupam. O país tem a maior taxa de inflação do mundo, cortou salários e aposentadorias, e vê uma queda no consumo e na produção industrial. E a pobreza está em disparada: segundo projeções da Universidade Torcuato Di Tella, um milhão de argentinos caem abaixo da linha da pobreza todo mês.
No 'Estadão Notícias' de hoje, a repórter de Internacional do Estadão, Carolina Marins, traz um panorama da situação econômica e social da Argentina.
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Foto: Juan Mabromata/AFP
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Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Jefferson Perleberg, Gabriela Forte e Bárbara Rubira
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi
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O Impacto da Política Econômica
A política econômica adotada pelo governo Milei, embora tenha gerado superávit primário, levanta questionamentos sobre seu impacto social. Cortes indiscriminados de gastos e subsídios podem estar contribuindo para o aumento da desigualdade e da pobreza, contrariando as expectativas de melhoria geral na qualidade de vida da população.
Desafios Futuros e Alternativas
Diante dos desafios apresentados, é crucial considerar alternativas que possam promover o desenvolvimento econômico sem comprometer a estabilidade social. Investimentos em políticas de inclusão social, geração de empregos e estímulo ao crescimento sustentável podem ser caminhos viáveis para reverter a atual situação e construir um futuro mais próspero para todos os argentinos.
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```Por /Estadão Podcasts