O governo central registrou déficit primário (diferença entre as despesas e a arrecadação) de R$ 1,527 bilhão em março, conforme divulgado nesta segunda-feira (29) pelo Tesouro Nacional.
Com isso, no acumulado de 12 meses até o mês passado, o governo teve déficit de R$ 247,4 bilhões, o equivalente a 2,2% do Produto Interno Bruto (PIB). Os dados levam em conta Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central (BC) e excluem despesas com a dívida pública.
Qual a importância da saúde das contas públicas?
Em geral, esses números ajudam a entender como anda a saúde financeira das contas públicas. Com a aprovação do arcabouço fiscal no último ano, vale lembrar, o governo definiu metas a serem perseguidas em 2024, 2025 e 2026.
Qual é a meta de resultado primário para este ano?
Neste ano, em específico, a meta de resultado primário é de déficit zero, mas os ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento projetam atualmente resultado negativo de R$ 9,3 bilhões.
Como os agentes financeiros estão acompanhando a situação?
Assim, os agentes financeiros seguem acompanhando de perto a maneira como o governo tem lidado com o dinheiro que entra e sai do caixa público. Se o governo gastar muito mais do que arrecada, a percepção de risco fiscal tende a voltar a fazer preço no mercado, algo que o país viveu no passado recente. E o contrário também é verdadeiro: se ele fizer o dever de casa e percorrer as metas projetadas, os investidores, em especial os estrangeiros, voltam a ter interesse no Brasil. Portanto, mais dólares entrando no país e no mercado de ações doméstico.
*Com informações do Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico.
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``` Espero que esteja de acordo com o que você solicitou. Se precisar de mais alguma coisa, estou à disposição!Por /Guilherme Pimenta, Gabriela Pe