A Avenida Atlântica, a principal via de Copacabana, será fechada neste domingo, 21 de novembro, por conta do ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. O fechamento acontecerá ainda de madrugada, a partir das 4h. A interdição da via se estenderá até as 19h, horário em que ela normalmente é fechada aos domingos e feriados para a população utilizar o espaço como zona de lazer.
Para a comodidade dos manifestantes, os dois trios elétricos ficarão posicionados no cruzamento da Rua Bolívar com a Avenida Atlântica, entre os Postos 4 e 5 da orla da praia.
Já a região de Copacabana terá outras mudanças no funcionamento, mas apenas referente ao estacionamento de veículos. A partir das 18h do sábado, 20 de novembro, ficará proibido estacionar na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, paralela ao evento. A proibição se estenderá até as 20h do domingo, 21 de novembro, e também valerá para a Rua Bolívar, entre a Rua Aires da Saldanha e a Rua Pompeu Loureiro, em ambos os lados.
A Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio (CET-Rio) garantiu que vai monitorar toda a área e fará outras intervenções, caso seja necessário. O Centro de Operações da Prefeitura do Rio de Janeiro informou que mantém câmeras de monitoramento na orla de Copacabana e nas ruas de acesso, e também utilizará um drone para acompanhar a movimentação.
Como será a segurança do evento
A Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMERJ) não informou se fez um planejamento ou como será feito o esquema de segurança da região. No entanto, os organizadores do ato informaram que estiveram reunidos nesta sexta-feira, 19, com o governador do Rio, Cláudio Castro (PL), que solicitou reforço no policiamento em toda a área de Copacabana. A presença do governador é esperada no palanque ao lado de Bolsonaro.
Em São Paulo, no ato convocado pelo ex-presidente em fevereiro, a segurança foi reforçada com cerca de 2 mil policiais militares escalados para garantir a segurança e a ordem, em um esquema que contou com apoio de drones, câmeras fixas e móveis. A operação do governo paulista envolveu agentes da força tática, tropa de choque, cavalaria, comando de aviação, entre outros destacamentos.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o evento reuniu 600 mil pessoas. Já o Monitor do Debate Político no Meio Digital, da Universidade de São Paulo (USP), apurou que o público no pico da manifestação, às 15 horas, foi de 185 mil pessoas.
Expectativa para o evento
A manifestação convocada pelo ex-presidente é a segunda do ano. Bolsonaro colocou os apoiadores novamente nas ruas em fevereiro, na Avenida Paulista (SP), logo após ser alvo da operação da Polícia Federal (PF), autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que investigava o suposto envolvimento dele e aliados na tentativa de um golpe de Estado após as eleições de 2022, quando Bolsonaro perdeu para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A estratégia dos bolsonaristas é dizer que a "minuta golpista" - documento para declarar estado de sítio no país e que, segundo as investigações, foi editado por Bolsonaro - trata-se da "maior fake news da história do Brasil". Entre os confirmados para o evento estão três dos quatro filhos políticos de Bolsonaro - o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o vereador carioca Carlos Bolsonaro (PL-RJ) -, além da esposa e ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), governadores, senadores, deputados federais e estaduais. Confira a lista de quem disse que estará presente no ato.
Leia mais
Ato de Bolsonaro no Rio no dia 21 terá governadores e parlamentares: veja quem vai
Alexandre Ramagem mira Eduardo Paes às vésperas de ato com Jair Bolsonaro no Rio
Filhos de Jair Bolsonaro e Michelle vão reforçar palanque de ato no dia 21 no Rio
Acompanharemos os desdobramentos do evento e manteremos você sempre atualizado. Deixe seu comentário abaixo e não se esqueça de nos seguir nas redes sociais. Obrigado por nos acompanhar!
#Bolsonaro #Manifestações #RioDeJaneiro #Política #Cidadania #Segurança
Autor: Nome
Por /