Lula ansioso para se livrar de Lira: A persistência da 'política da ameaça'

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Recentemente, o presidente da Câmara, Arthur Lira, tem sido alvo de muitas críticas por sua gestão. O governo, que não tem uma relação saudável com Lira, conta os dias para que seu mandato acabe em fevereiro de 2025. Com vários candidatos já postos para substituí-lo, o Palácio do Planalto avalia que “qualquer um” é melhor do que Lira. A situação entre Lira e o governo está tão tensa que ele chegou a chamar o ministro das Relações Institucionais de “incompetente” e “desafeto pessoal”. No entanto, Lira se retratou após um encontro secreto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Lira é conhecido por sua política da ameaça. Quando insatisfeito, ele espera e faz birra, colocando em votação pautas bombas, ou segurando projetos de interesse do governo. É importante lembrar que Lira atua com o Orçamento Secreto debaixo do braço. Porém, quando acalmado, abraça projetos caros ao governo. Após a conversa com Lula, Lira já está bem mais calmo, e chegou a abraçar projetos como a regulamentação da reforma tributária, que prometeu votar até julho. É de se esperar que Lira vote mesmo, já que ele é conhecido por dar um jeito quando quer.

Lira tem receio de perder apoio de Lula para seu sucessor à presidência da Câmara

Atualmente, a maior preocupação de Lira é eleger seu sucessor à presidência da Câmara. Ele teme que Lula apoie um nome que não seja o mesmo que ele apoiará e acabe por deixá-lo derrotado. Idealmente, Lira quer que o candidato escolhido por ele tenha o suporte do presidente da República.

Lula disse que não quer viver uma “eterna briga” com o Congresso. Porém, isso não significa que, mesmo sem Lira, o governo se verá livre da política da ameaça. É possível ver o que está acontecendo no Senado, onde o grande favorito para assumir a presidência ano que vem é Davi Alcolumbre, também conhecido pelo estilo trator de Lira e que tem grande potencial de ameaçar o governo a torto e a direito.

O presidente Rodrigo Pacheco tem interesses próprios

O presidente Rodrigo Pacheco é outro nome que preocupa o governo. Temendo seu futuro depois de fevereiro de 2025, ele tem trabalhado de olho nas eleições para governador em 2026. Uma de suas principais pautas é a renegociação da dívida dos Estados, especificamente a de Minas Gerais.

No entanto, a proposta apresentada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não atendeu às expectativas de Pacheco, que quer repassar a Cemig para União em troca de um descontão no estoque da dívida. Então, Pacheco ressuscitou a PEC do Quinquênio, que reajusta de cinco em cinco anos o salário de categorias como juízes e procuradores do Ministério Público. Porém, a proposta traz um rombo para União que, a depender da conta, pode variar de R$ 40 bilhões a R$ 80 bilhões.

A política da ameaça que veio para ficar

Parece que a política da ameaça veio para ficar. No Senado, o estilo trator de Lira é bem conhecido, e o grande favorito para assumir a presidência ano que vem é Davi Alcolumbre. No que se refere à PEC do Quinquênio, Lira disse que o assunto não prospera na Câmara, mas pode sempre mudar de opinião.

No final, o governo precisa estar atento e se preparar para lidar com a política da ameaça, independentemente de quem estiver à frente do Congresso. Essa abordagem pode continuar sendo um obstáculo para a implementação de projet


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