Crítica de comandante da Marinha: "Almirante negro" homenageado: Lindbergh exige retrataçã

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Recentemente, o comandante da Marinha, Marcos Sampaio Olsen, se manifestou contrário ao projeto de lei que propõe a inclusão de João Cândido Felisberto, líder da Revolta da Chibata, no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. O deputado Lindbergh Farias, autor do projeto, exigiu que Olsen se retratasse publicamente. A homenagem já foi aprovada no Senado e está sob análise da Câmara.

Primeira imagem do João Cândido Felisberto
Imagem de João Cândido Felisberto

Revolta da Chibata

A Revolta da Chibata foi um movimento liderado por João Cândido Felisberto, conhecido como “almirante negro”, em novembro de 1910. A revolta foi feita por marinheiros de baixa patente que se rebelaram contra os castigos recebidos. Embora o uso da chibata na Marinha tivesse sido abolido em 1889, na prática continuou ocorrendo. Por sua vez, um contingente composto por 90% de negros, marujos eram punidos como no tempo da escravidão. Os marinheiros se juntaram sob liderança de João Cândido e exigiram a abolição dos castigos corporais e degradantes.

Segunda imagem da Marinha do Brasil
Imagem da Marinha do Brasil

Aposição do Comandante da Marinha

O comandante da Marinha, Marcos Sampaio Olsen, em carta enviada à Comissão de Cultura da Câmara, disse que a homenagem proposta a João Cândido não está aderente às atuações heroicas e patrióticas. Além disso, observou uma notável diferença entre reconhecer um erro e enaltecer um heroísmo infundado naquela deplorável página histórica do Brasil. Olsen classificou os castigos levados a cabo nos navios como “prática inaceitável”. No entanto, ressaltou que a proposta de homenagem poderia enaltecer passagens afamadas pela subversão,ruptura de preceitos constitucionais organizadores e basilares das Forças Armadas, e pelo descomedido emprego da violência de militares contra a vida de civis brasileiros.

Família de João Cândido

O deputado Lindbergh Farias se mostrou solidário à família do líder da Revolta da Chibata, que se sentiu aviltada com a manifestação do comandante da Marinha. O deputado visitará Adalberto do Nascimento Cândido, filho de João Cândido, juntamente com a deputada Benedita da Silva nessa sexta-feira, dia 26 de março. O parlamentar cobrou retratação pública de Olsen. A homenagem já foi aprovada no Senado e está sob análise da Câmara

Em resumo, a opinião divergente de Olsen sobre a homenagem a João Cândido gerou mal-estar entre militares e o PT. Mesmo com a crítica, a homenagem segue em tramitação no Congresso Nacional.

Conclusão

A Revolta da Chibata foi um acontecimento importante na história do Brasil. Por isso, é importante examiná-la de todos os ângulos e a partir de diferentes perspectivas. Enquanto alguns acreditam que João Cândido deve ser homenageado pelo seu papel na luta contra as injustiças e a luta dos negros por direitos, outros argumentam que o uso da violência não é um meio justificável para atingir esses objetivos. Independentemente das opiniões divergentes, o importante é que a história seja contada e lembrada, para que possamos aprendê-la, entendê-la e evitar a repetição


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