Meio de Matéria: notícia 1. Conselho da Petrobras aprova pagamento de 50% dos dividendos; assemblei

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A Petrobras é uma das maiores empresas de energia do mundo, e o seu conselho de administração decidiu, nesta sexta-feira (19), pagar 50% dos dividendos extraordinários que haviam sido integralmente retidos. A proposta será levada à Assembleia Geral Extraordinária da empresa, marcada para o próximo dia 25 de abril, que ocorre no mesmo dia da Assembleia Geral Ordinária. A decisão de reter 100% dos dividendos era defendida pelos representantes do Ministério de Minas e Energia e pela conselheira representante dos empregados, enquanto os acionistas minoritários queriam a distribuição total.

Estimados em R$ 43,9 bilhões, a diretoria da empresa propôs pagar metade dos proventos, baseada em dados técnicos. De acordo com a proposta, essa seria a melhor escolha para a empresa. A retenção da outra metade ficaria sob avaliação dos desdobramentos dos conflitos no mercado internacional, avaliou uma fonte próxima ao assunto, pedindo anonimato.

A divergência dentro do conselho de administração

A divergência entre os poderes dentro do Conselho de Administração desencadeou mais uma crise entre Prates e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, apaziguada após a entrada do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no circuito. Na reunião de março, o conselho da estatal decidiu pela retenção dos dividendos extras, deixando evidentes as divergências dentro da gestão petista. Prates defendeu o pagamento de 50%.

A posição dele abriu uma crise com Silveira e com o chefe da Casa Civil, Rui Costa, que passaram a defender em público a retenção dos dividendos. O racha levou Prates a uma quase demissão, movimento que perdeu força nos últimos dias, mas que não pode estar totalmente descartado, uma vez que Lula ainda não deu a palavra final.

Opiniões divergentes entre os conselheiros privados

Entre os conselheiros privados, há uma defesa por distribuir 100% dos dividendos. Isso porque eles avaliam que há um acúmulo de caixa da empresa, que segue crescente apesar de a Petrobras praticar preços no Brasil abaixo das cotações internacionais dos combustíveis.

Imagem de barcos transportando petróleo em alto mar

A distribuição de dividendos extraordinários como ajuda na economia

Se chancelada, a distribuição de metade dos dividendos extraordinários significará um ingresso de pouco mais de R$ 6 bilhões nos cofres da União, que é a principal acionista da estatal. Como mostrou o Estadão, a cifra ajudará a equipe econômica no curto prazo. O valor servirá para tapar parte do “buraco” deixado pela desoneração da folha dos pequenos municípios, uma derrota imposta pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Imagem de uma pessoa conferindo o pagamento dos dividendos

Em suma, a decisão de pagar 50% dos dividendos extras da Petrobras, estimados em R$ 43,9 bilhões, leva em consideração a opinião de diferentes representantes dos acionistas e as perspectivas do mercado internacional. Dessa forma, expectativas são divididas, mas o desenrolar dos próximos dias pode esclarecer ainda mais as divergências dentro da empresa.

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