Novidades em relação à greve dos técnicos administrativos e professores de universidades e institutos federais foram anunciadas pelo governo federal nesta sexta-feira, 19. Os representantes do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos informaram que estão apresentando uma nova proposta de reajuste salarial para estas categorias, incluindo mudanças na reestruturação das carreiras. Porém, os docentes pedem uma correção maior, de 22%, e os técnicos administrativos pedem um reajuste de 34%. Na proposta apresentada pelo governo, o reajuste é de 12,5%, que é separado em duas partes: 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026. Com isso, a greve continua em 24 instituições federais e mais nove estão com indicativo de paralisação das atividades.
Em meio a essa situação, as negociações entre as partes continuam para se obter uma solução. Neste texto, vamos analisar cada parte da proposta apresentada pelo governo e fazer algumas perguntas importantes relacionadas à greve.
Como ficarão os salários dos técnicos administrativos e professores de universidades?
A proposta apresentada pelo governo prevê um reajuste de 12,5% para técnicos administrativos e professores de universidades e institutos federais, separados em duas parcelas. Os docentes pedem uma correção maior, de 22%, e os técnicos administrativos, um reajuste de 34%. As categorias vão analisar a oferta do governo em assembleia que está marcada para os dias 22 e 25 de abril.
Qual é a base da proposta do governo?
Segundo os sindicatos, os porcentuais pedidos correspondem às perdas salariais desde o governo do ex-presidente Michel Temer, em 2016, até dezembro de 2023, acrescidas das projeções inflacionárias de 2024 e 2025. Em rodadas de negociações anteriores, o Governo ofereceu o reajuste de uma parcela de 9% em duas etapas.
Quais são os principais pontos da proposta do governo?
A proposta apresentada pelo governo prevê a subida dos steps (diferença entre os estágios na carreira docente) de 4% para 4,5%; a retirada do controle de ponto para os servidores técnicos administrativos em educação (EBTTs); além de promoções e progressões na carreira sem perdas.
Como o sindicato dos docentes está avaliando a nova proposta apresentada pelo governo?
Gustavo Seferian, presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), afirmou que a proposta é uma “movimentação tímida”. Por outro lado, ele destacou que a greve fez o governo federal encontrar espaços para atender as demandas da categoria. “É ainda uma movimentação tímida, mas revela o quanto a greve é meio eficaz na conquista de avanços e vitórias em defesa do serviço público”, completou Seferian. A proposta será avaliada pelas bases em rodada de assembleias que ocorrerão entre os dias 22 e 25 de abril.
Qual é o posicionamento do Secretário de Relações de Trabalho do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos?
De acordo com o Secretário de Relações de Trabalho, José Lopes Feijóo, a proposta do governo federal atende à maior parte das propostas dos servidores – eles tinham doze pontos, dos quais nove foram atendidos, de acordo com Feijóo. Ele ainda destacou que as sugestões vão encurtar a trajetória da categoria até o topo da carreira da classe em 4,5 anos.
Quais são as considerações finais deste texto?
As negociações entre as partes envolvidas continuam, e cabe às categorias fazerem uma análise da proposta apresentada pelo governo. Enquanto isso, milhares de estudantes em instituições federais em todo o país seguem sem aulas, e isso pode prejudicar o calendário escolar. É importante que as partes envolvidas nesta situação cheguem a uma solução o mais rápido possível para minimizar os impactos dela. E você, o que pensa sobre a greve dos técnicos administrativos e professores de universidades e institutos federais? Compartilhe as suas opiniões nos comentários abaixo.
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